A Cirurgia Bariátrica e Metabólica é um tratamento que exige grande envolvimento de toda uma equipe médica, porém um elemento é determinante para que o resultado final seja um sucesso, o paciente. O cirurgião junto de sua equipe tem a função de mostrar o caminho que poderá ser percorrido, utilizando de todo conhecimento, habilidades e técnicas para planejar o tratamento e executar a cirurgia, porém o grande responsável por tomar as decisões corretas e seguir as devidas orientações é o paciente.
A decisão de submeter-se a uma cirurgia não é fácil, além de abranger aspectos práticos, como por exemplo limitações físicas, disponibilidade de tempo, entre outros, envolve muitos sentimentos. Por tanto é essencial que o paciente entenda com precisão a doença, assim como todo o processo que ele enfrentará para tratá-la.
Aqui disponibilizamos algumas informações a respeito da Obesidade e de seu tratamento, e também um espaço para dúvidas que possam surgir.
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A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. O parâmetro mais utilizado em adultos para classifica-la é o índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado (IMC= PESO/ ALTURA²). Este é o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica a obesidade quando o índice está acima de 30. Porém, existem algumas limitações quanto esta análise considerando somente o IMC, uma vez que este critério não é capaz de distinguir massa gorda de massa magra, assim como não é capaz de refletir a distribuição de gordura corporal, por exemplo. Sendo extremamente importante uma avaliação médica, clique aqui e marque a sua.
Se você deseja saber se existe indicação cirúrgica para o seu caso, clique aqui e marque a sua consulta. Porém, de maneira geral, podemos dizer que pacientes com IMC acima de 40 (Obesidade Grau III) ou acima de 35 (Obesidade Grau II) com outras doenças associadas, e que já passaram por tratamentos clínicos para emagrecer porém não obtiveram sucesso, podem se beneficiar com o tratamento. Vale ressaltar que estes parâmetros são analisados em conjunto com uma série de outros fatores, como por exemplo, avaliação clínica, histórico dos tratamentos que o paciente foi submetido, estado de saúde atual, etc.
São essas as duas técnicas cirúrgicas mais famosas e realizadas no Brasil e no mundo hoje. Não há uma técnica melhor do que a outra, cada uma delas tem suas peculiaridades, prós e contras. Resumidamente, no Sleeve se retira em torno de 75% do Estômago, o transformando em um tubo gástrico fino, limitando a capacidade de armazenamento e restringindo assim a ingesta alimentar. No bypass, é confeccionado uma pequena bolsa gástrica, e o intestino é ligado nela, com exclusão de cerca de 90% do estômago e parte do intestino, gerando além de uma restrição alimentar, uma maior disabsorção.
Além dos fatores restritivos e disabsortivos, há um grande efeito metabólico, que faz com que os pacientes sintam-se mais saciados e diminuam o apetite, nas duas cirurgias. Além disso, algumas alterações acarretam inclusive com a melhora do Diabetis e outras doenças metabólicas.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem maior propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, apneia do sono, incontinência urinária, depressão, doenças osteoarticulares, hérnia de disco, cálculos na vesícula, dentre outras. Além disso, pode agravar sintomas de doenças pré existentes como Asma ou Bronquite, cardiopatias, doenças inflamatórias do intestino, depressão etc. Portanto, ao tratar a obesidade, o paciente aumenta a expectativa de vida além de melhorar a qualidade de vida. Cada paciente tem suas individualidades e por isto é importante sempre procurar por um especialista para receber a orientação específica no processo de emagrecimento. Clique aqui e agende a sua consulta!
A obesidade foi, por muito tempo, compreendida como uma manifestação somática de um conflito psicológico subjacente. Essa visão é, ainda hoje, lamentavelmente compartilhada tanto pela população leiga como por boa parte dos profissionais de saúde. Por vezes até o próprio paciente tem preconceito com a sua doença, sendo prejudicial para suas relações sociais e saúde mental. Então, o primeiro passo para o tratamento é a aceitação de suas características físicas, para em seguida entender a doença, as causas e principalmente as suas consequências maléficas.
A obesidade tem causas multifatoriais, podendo envolver principalmente fatores genéticos, ambientais, estilo de vida e fatores emocionais. Condições do metabolismo também auxiliam na sua gênese, por exemplo a gestação, a idade devido a diminuição do metabolismo e algumas doenças como o Hipotireoidismo. A cessação do tabagismo também pode estar relacionado como causa, além de fatores psicológicos, como depressão e transtornos de ansiedade.
A culpa da Obesidade portanto não é meramente do paciente, mas sim de suas condições. É a tal "tendência de engordar". Porém, se o gasto energético diário for maior que o consumo, nunca haverá obesidade. A base de todo tratamento está em cima desta fórmula.
Muitos podem pensar que os obesos são bem ou supernutridos. Saibam que a maioria tem deficiências nutricionais, devido aos maus hábitos alimentares e estilo de vida. Sendo muitas vezes imprescindível para estes pacientes o tratamento suplementar ainda no pré operatório.
Já no pós operatório, devido as características das cirurgias, o paciente fica com déficit na absorção de diversos minerais e vitaminas, o que o faz dependente de polivitamínicos. Tanto no Bypass quanto no Sleeve!
A síndrome metabólica é um conjunto de afecções cuja base está relacionado a resistência insulínica, em geral atrelada a Obesidade.
Esta Síndrome está associada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal, e um aumento importante do risco de doenças cardiovasculares, como o AVC e o Infarto, com mortalidade relacionada a essas doenças três vezes maior que no restante da população. Para ter a síndrome metabólica, basta estar presente três desses critérios: obesidade central, hipertensão arterial, glicemia alterada, triglicerídeos aumentados e colesterol HDL baixo.
Para seu tratamento é fundamental mudanças no estilo de vida e perda de peso, assim em alguns casos a Cirurgia Metabólica pode ser indicada. Clique aqui e marque sua consulta para uma criteriosa avaliação.
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(Referência: Hospital São Francisco na Providência de Deus)
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